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Muita personalidade e pouca idade! Matheus Candançan apitou demais no último clássico da primeira fase do Paulistão 2024

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Reprodução: Matheus Candançan/Instagram

Neste último domingo (03/03/2024) o Palmeiras visitou o SPFC em clássico realizado no “Vila Sonia Bis”. Buscando a liderança geral, os comandados de Abel tinham como sua principal missão fazer um bom jogo por lá.

Bom lembrar que o Palmeiras tem conseguido vencer no estádio rival, porém, muitas vezes é sufocado e passa o jogo todo esperando por uma única chance.

O responsável pelo apito foi o Matheus Candançan, que apesar de muito jovem (25 anos), tem aproveitado suas oportunidades, ele fez um grande jogo.

Confesso que pensei que ele teria dificuldade no controle da partida.

Para avaliar a arbitragem desta partida, será necessário entender a atribuição da equipe de arbitragem como um todo:

Os assistentes

Os assistentes, devem auxiliar ao arbitro, principalmente no campo de visão deles, (lance em que o árbitro está distante, como contra-ataques e disputas em que sua visão fica encoberta).

Notem que os assistentes deste jogo eram experientes Danilo Manis e Neuza Inês – ambos do quadro da Fifa – e pouco ajudaram, e na minha opinião, deixaram de assinalar faltas claras para ambos os times.

VAR Daiane Muniz: grande personagem da partida

O VAR tem como missão, apontar lances objetivos e não tentar interpretar a regra pelo árbitro, considerando este aspecto, Daiane não teve boa atuação, pelo seguinte motivo:

Aos 24’ minutos de jogo, Richard Rios, do Palmeiras, deveria ter sido expulso por pisar em Pablo Maia do SPFC, por jogo brusco grave, com disputa de bola, força excessiva e risco absoluto de contusão. Lance claro de chamada de VAR.

Daiane teve tomadas de câmera para análise, deveria ter chamado o árbitro principal Matheus.

Aos 54’ minutos de jogo, o goleiro Rafael sobe socando a cabeça de Murilo (ambos os punhos). Rafael teve intenção de acertar? Não. Isso muda algo? Não. Lance foi rápido, Matheus não conseguiu ver.

Daiane chama para análise (ótima intervenção, diga-se), em menos de 2 minutos, bola na marca de tiro penal, Raphael Veiga converte, empatando o Choque Rei.

Aos 68’ minutos de jogo, Luciano do SPFC, ao sentir contato em sua panturrilha diminui sua passada, Piquerez não consegue frear o contato acontece.

Foi o suficiente para derrubar o atleta adversário? Não. Daiane novamente chama Matheus, – chamada discutível, pois ele não havia apitado nada e o lance era de interpretação -, então, entendo que a intervenção foi ruim, após rápida análise Matheus opta por não marcar a penalidade.

O texto já ficou longo, eu sei, mas, Matheus merece muitos elogios. Com grande personalidade e com pouco ajuda da sua equipe, este jovem árbitro acompanhou as jogadas em cima do lance, distribuiu amarelos (6 ao todo), expulsou técnico “mimado” e relatou tudo que aconteceu ao término da partida (quadro abaixo).

Na escala de apitos sendo: verde = muito bom, amarelo = mediano e vermelho = péssimo, Matheus leva um apito verde.

Sobre o colunista

Meu nome é Marcos de Oliveira, tenho 43 anos e atuei em mais de 250 partidas entre amador, categorias de base e jogos profissionais.

Iniciei em 2006, após o escândalo da arbitragem em 2005 com intenção de contribuir para o esporte que mais amo.

Meu Instagram é: @marcosdeoliveiramarcelo

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